quarta-feira, 3 de junho de 2015

AME JARDINS lança manifesto pela manutenção das Zonas Exclusivamente Residenciais

A proposta final de revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo (LPUOS), que complementa o Plano Diretor Estratégico de 2014 e define as atividades que podem ser desenvolvidas em cada área da cidade, já está na Câmara Municipal e provoca tensão e ansiedade dos moradores dos Jardins. Além de todos os desafios próprios de uma metrópole como São Paulo - falta de segurança, trânsito, lixo, queda de árvores, enchentes etc. –, os moradores dos Jardins América, Europa, Paulista e Paulistano, há dois anos, vêm enfrentando o Poder Público de São Paulo pelos seus direitos.

Em uma mobilização jamais vista na região, desde a criação, há dez anos, da AME JARDINS, associação que defende os interesses dos moradores, vários grupos de cidadãos residentes nas ruas mais afetadas pela proposta de alteração do zoneamento se mobilizaram e fizeram pressão para reverter seus direitos em risco.

Um destes casos é o do Jardim Paulistano, trecho entre Av. Brig. Faria Lima e Marginal Pinheiros, que seria alterado de exclusivamente residencial para predominantemente residencial.
Outro ponto emblemático de mobilização foi o da Rua Sampaio Vidal, que foi livrada da condição proposta de se tornar uma Zona Corredor.

Mas a nova proposta, mesmo com estas exclusões, continua sendo uma arma apontada para a região, já que, das doze Zonas Corredores (ZCorr) previstas para as áreas exclusivamente residenciais na primeira Minuta de Lei, onze delas estão mantidas, com ampliação de usos.

Ainda há muita luta no caminho. Segundo o relator do Projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo, Paulo Frange, serão realizadas 40 audiências públicas até a votação. A AME JARDINS reafirma seu apoio total e irrestrito às demandas de seus associados e moradores dos Jardins.

AME JARDINS.