Com uma equipe de 15 brasileiros,
entre criação, produção e técnicos, há 15 dias o VJ Alexis Anastasiou, fundador
da Visualfarm – produtora de projeções especializada em conteúdos visuais –,
está em Angola. O objetivo é dar vida aos espetáculos de abertura e
encerramento, respectivamente marcados para os dias 30 de agosto e 20 de
setembro, da segunda edição do Fenacult/2014 – Festival Nacional de Cultura,
que ocorre depois de 25 anos no Estádio 11 de Novembro, na capital Luanda. O
país africano é o quinto de três continentes em que a Visualfarm apresenta seu
trabalho. Anteriormente, a produtora levou sua arte para Estados Unidos,
Portugal, Holanda e Argentina.
A produtora, que soma experiência de
projeção em estádios – Engenhão, em 2011, e Beira Rio, em 2014 – foi escolhida
pelo Ministério da Cultura de Angola e é responsável pelo roteiro e criação do
espetáculo projetivo. O evento de abertura tem início às 18h e o espetáculo,
duração de 1h15.
“Vamos conceber um festival
inovador, que conta a história utilizando a projeção mapeada sobre o campo,
fazendo com que performances e danças, aliadas aos efeitos da projeção,
demonstrem aspectos da cultura, aumentando a identidade, orgulho e
pertencimento dos angolanos com sua pátria”, diz Alexis, reforçando que “mesmo
com a bagagem e experiência que acumulamos no Brasil e internacionalmente, o
Fenacult é, sem dúvida, um dos principais eventos que realizamos”.
Visualfarm faz teste do espetáculo que será apresentado amanhã, 30/8, em Angola |
O espetáculo
A abertura do Fenacult/2014 começará
com um espetáculo de mapping ocupando
todo o estádio 11 de Novembro e integrando a projeção com um coral que cantará
o hino nacional.
Na sequência, todas as luzes serão
apagas e o planeta Terra surgirá, como era na Pangea, com todos os continentes
juntos. Em seguida, as projeções mostrarão a separação, a formação da África e
dos reinos de Angola, com suas simbologias e danças. As imagens de um povo e
suas evoluções também serão retratadas, até que um novo efeito fará todos se
transformarem em Angola.
A projeção mapeada segue retratando
a chegada dos europeus em caravelas, passa pela época colonial e chega até a
independência. Efeitos de motion graphics
complementarão a apresentação, que culminará com queima de fotos.